segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Os primeiros passos na construção das ideias e praticas de Educação Infantil





A delimitação da história da educação infantil por pesquisadores de vários países tem demonstrado que a concepção de infância é uma construção histórica e social, e nesse período estavam ocorrendo diversas discussões sobre a criança e o desenvolvimento infantil.
Desse modo a educação da criança pequena em creches e pré-escolas, onde práticas educativas e conceitos básicos foram construídos com bases em situações sociais concretas, começaram a surgir os debates para as regulamentações e leis.
Então, ao longo dos séculos, o cuidado e a educação das crianças pequenas era responsabilidade familiar, sobretudo da mãe e de outras mulheres. Logo após o período de amamentação a criança era vista como pequeno adulto e quando encerrava o período de dependência, para atender suas próprias necessidades físicas passava a ajudar os adultos nas atividades rotineiras e assim aprendia o essencial para o convívio social. Nas classes mais privilegiadas as crianças em geral eram vistas como objeto divino, secreto e sua transformação em adulto se fazia pelo direto aprofundamento no ambiente doméstico.
 A creche é um termo francês que significa manjedoura, presépio. O termo asilo nido equivale ninho que abriga. "Escola Materna" foi uma nova designação usada para referir-se ao atendimento de guarda e educação fora da família a crianças pequenas. Durante muitos anos a educação da criança pequena era restrito exclusivamente ao contexto doméstico, porém aos poucos foi surgindo a  necessidade de ambientes que prestassem o cuidado devido aqueles crianças em condições desfavoráveis, porque a maioria eram abandonadas e necessitavam de locais para abriga-se, na Idade Antiga eram chamados de lares substitutos, já na Idade Média quem era responsável por esse recolhimento eram as entidades religiosas, então as idéias de abandono, pobreza e caridade nesse período impregnam, a precariedade de atendimento a esses menores, e que por muito tempo vão permear determinadas concepções acerca do que é uma instituição que cuida da educação infantil, ressaltando o lado negativo do atendimento fora da família.
Dessa forma nos séculos XV e XVI, foram criados  novos modelos educacionais pelo fato da sociedade européia está em constante desenvolvimento científico, a expansão comercial e as atividades artísticas, ocorridos no período do  Renascimento e tudo isso foi um estimulo para surgir novas visões sobre a criança e como ela deveria ser educada. Erasmo (1465-1530) e Montaigne (1483-1553) foram autores que sustentavam que a educação deveria respeitar a natureza infantil, estimulando assim a atividade da criança e associar o jogo à aprendizagem.
Em consequência a todos as transformações na Europa de uma sociedade agrário-mercantil em urbano-manufatureira ocasiona conflitos e guerras constantes entre as noções, por condições sociais adversas, especialmente para o segmento infantil, já que muitas crianças eram vitimas de pobreza abandono e maus tratos em razão disso foram organizando serviços de atendimento, ao qual eram coordenados por mulheres da comunidade, a crianças pequenas abandonadas por suas famílias ou quando os pais trabalhavam em fábricas e minas resultante da Revolução Industrial.
Gradualmente apareceram organizações mais formais para recebimento de crianças fora da família em instituições de caráter filantrópico, onde eram organizados situações para o pleno progresso infantil de acordo como o destino social da criança era pensado crianças pobres de 2 ou 3 anos eram incluídas nas charity schools ou dame schools ou écoles petites criadas na Inglaterra, França e outros países europeus. Essas instituições não tinham uma proposta instrucional formal mesmo que logo passassem  a praticar atividades de canto, de memorização de rezas ou passagens bíblicas e alguns exercícios de  pré-escrita ou pré-leitura. Tais ações eram voltados para o desenvolvimento de bons hábitos de comportamento, a internalização de regras morais e de valores religiosos.
Aqueles pioneiros presumia que, como crianças nasciam sob o pecado era dever da família e na falta dela a sociedade corrigi-las desde pequenas. Eles defendiam um rigoroso planejamento do tempo nas escolas, mesmo aquelas que atendiam crianças pequenas, com uma rotina de atividades a serem observadas cotidianamente ressaltando sempre a ideia de auto disciplina, a leitura e a escrita, eram ensinadas a partir dos 6 anos ainda que dentro de um objetivo de ensino religioso, exemplo disso eram as "escolas de tricô" (kntting Schools) criadas pelo pastor protestante Oberlin na região da Alsácia francesa, no final da metade do século XVIII, onde as mulheres da comunidade tomavam conta de grupos de crianças pobres e ensinavam a ler a bíblia e a tricotar.
Outras iniciativas levaram a criação de instituições para atender crianças acima de 3 anos filhos de mulheres operárias. Eram asilos e as Infant Schools, assim como as Nursery Schools, surgidas em Londres com o objetivo de combater as péssimas condições de saúde das crianças da classe desfavorecida daquela cidade, há registros de crianças de 3 anos frequentando classes iniciais da escola obrigatória, embora em uma parcela muito reduzida.
O básico ensinado ai filho do operário era obediência, moralidade, devoção e o valor do trabalho, sem falar que muita das turmas eram compostas por 200 crianças nas salas de asilo parisienses que foram disseminados pela Europa e chegavam até a Rússia, eram recorrentes que grupos com até 100 crianças obedecessem comandos dos adultos dados por apitos.
Com todos os acontecimentos que ocorreram, como a Revolução industrial contribuíram para gerar condições para formulação de um pensamento pedagógico, para era moderna e assim começaram a se tornar mais intenso as discussões sobre a escolaridade obrigatória em vários países da Europa nos séculos XVIII e XIX dando ênfase a importância da educação para o desenvolvimento social, nesse período a criança passa a ser o centro do interesse educativo dos adultos, começou a ser vista como um sujeito de necessidades e objetos de cuidados, tendo assim um período de preparo para ingressar no mundo dos adultos, o que torna a escola como instrumento fundamental, pelo menos para quem tinha condições de frequenta-lá, porque isso não acontecia com as crianças dos extratos sociais mais pobres, pois as elites políticas sustentam que não seria correto para sociedade como um todo que se educassem as crianças pobres, as quais eram submetidas apenas um aprendizado de uma ocupação, porém alguns reformadores protestantes defendiam a educação como um direito universal.
Esse clima influenciou no trabalho dos pioneiros da educação pré-escolar que visavam descobrir novas formas de obediência da criança que eliminassem as punições físicas, até então de uso corrente.
Autores como, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel e Montessori entre outros, estabelecem as bases para um sistema de ensino mais centrado na criança e muitos deles se envolviam com questões sociais críticas (órfãos de guerra, pobreza) e buscavam elaborar propostas de atividades em instituições escolares que compensassem eventuais problemas de desenvolvimento.




Um olhar sobre as novas propostas educacionais


Comênio (1592-1670), educador e bispo protestante checo. No seu livro A escola da infância, publicado em 1628, afirmava que o nível inicial de ensino era o "colo da mãe" e deveria ocorrer dentro dos lares. Em 1637 ele fez um plano de escola maternal em que recomendava o uso da materiais audiovisuais, como livros de imagens, para educar crianças pequenas.

Em oposição ao ideário da Reforma e da Conta-Reforma religiosas no curso na Europa, o filósofo genebrino Jean Jacques Rousseau (1712-1778) criou uma proposta educacional  em que combatia preconceitos, autoritarismos e todos as instituições sociais que violentassem a liberdade. Ele se opunha à prática familiar vigente de delegar a educação dos filhos a preceptores, para que estes os tratassem com severidade, e destacava o papel da mãe como educadora natural da criança. Rousseau revolucionou a educação de seu tempo ao afirmar que a infância não era apenas uma via de acesso, um período de preparação para a vida adulta, mais tinha valor em si mesma.
As ideias de Rousseau abriram caminho  para as concepções educacionais do suíço Pestalozzi (1746-1827), que também reagiu contra o intelectualismo excessivo da educação tradicional. Ele considerava que a força vital da educação estaria na bondade e no amor, tal como na família, e falava também que a educação deveria cuidar do desenvolvimento afetivo das crianças desde o nascimento. Pestalozzi destacou ainda o valor educativo do trabalho manual e a importância de a criança desenvolver destreza prática.
As ideias de Pestalozzi foram levadas adiante por Froebel (1782-1852), educador alemão, no quadro das novas influencias teóricas e ideológicas de seu tempo- liberalismo e nacionalismo. Influenciado por uma perspectiva mística, uma filosofia espiritualista e um ideal político de liberdade, criou em 1837 um Kinderganten ("jardim-de-infância"). Os jardins-de-infância divergiam tanto das casas assistenciais existentes na época, por incluírem uma dimensão pedagógica, quanto da escola que demonstrava ter, segundo o autor constante preocupação com a moldagem das crianças, praticada de uma perspectiva exterior. Froebel também partia da intuição e da ideia da espontaneidade infantil, preconizando um auto-educação da criança pelo jogo, por suas vantagens intelectuais e morais, além de seu valor no desenvolvimento físico. Elaborou canções e jogos para educar sensações e emoções, enfatizou o valor educativo da atividade manual, confeccionou brinquedos para a aprendizagem da aritmética e da geometria, além de propor que as atividades educativas incluíssem conversas e poesias e o cultivo da horta pelas crianças.










REFERÊNCIAS:

ARIÈS, Philipe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

COMÊNIO, João Amos. Didática magna. Rio de Janeiro: Simões, 1954.
INCONTRI, Dora. Pestalozzi: Educação e ética. São Paulo: Scipione, 1997.
LARROYO, Francisco. História geral da pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, 1954. torno II.
NICOLAU, Marieta Lúcia Machado. A educação pré-escolar. fundamentos e didática. São Paulo: Ática, 1989.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. São Paulo: Difusão Européia do livro, 1968. 


quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil





O direito das crianças frequentarem creches e pré-escolas  foi um processo de grandes lutas por parte dos profissionais em educação e outros movimentos sociais, sendo agora, um dever do estado garantir esse direito social, a educação infantil, afirmado na constituição de 1988.

Com a resolução de n°5, de 17 de dezembro de 2009, foi fixada as Diretrizes Curriculares Nacionais a Educação Infantil. Ela tem como objetivo observação na organização de propostas pedagógicas na educação infantil.

Definição:

CRIANÇA: a criança ao longo dos anos foi aos poucos ganhando seu espaço na sociedade, pois sabe se que nem sempre ela recebeu tanto cuidado e atenção, hoje a mesma é vista como um sujeito histórico e capaz de construir sua identidade vivenciando culturas diversas e produzindo sua própria cultura.

EDUCAÇÃO INFANTIL: é a primeira etapa da educação básica, sendo ofertada nas creches e pré-escolas, onde são constituídas as redes de ensino privadas e públicas. Sendo obrigatória a matrículas das crianças que completam 4 ou 5 até o dia 31 de março, e também para facilitar é importante matricular as crianças próximas ás suas residência, pois será melhor para as mesmas e para seus pais. O tempo que eles passam e de no mínimo, quatro horas diárias e em tempo integral com duração de sete horas ou mais. A proposta pedagógica da educação infantil, devem respeitar os princípios éticos, políticos e estéticos das crianças.

PROPOSTA PEDAGÓGICA: é o plano orientador das ações das escolas e define  as  metas para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. O objetivo é garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagem de diferentes linguagem, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à convivência e à interação com outras crianças. A proposta pedagógica das instituições de educação infantil deve garantir o cumprimento da função sociopolítica e pedagógica disponibilizando condições adequadas para que as crianças usufruem dos seus direitos, possibilitando que elas convivam com outros adultos e crianças, para assim ampliar seus conhecimentos tendo contato com diferentes saberes; na educação infantil é necessário que se promova a igualdade de oportunidade sem distinção de classe, raça e religião etc. Ela devem prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos, em que haja o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência, etc.

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO, TEMPO E MATERIAIS: para o cumprimento de seus objetivos, a proposta pedagógica para Educação Infantil necessitarão presumir situações para o trabalho grupal e para a preparação de materiais espaços e tempos que possibilite entender que o cuidado não se separa do fazer educativo, é importante também assegurar o que não é vista, os aspectos expressivo motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança valorizando o diálogo, a participação e as interações das famílias. Reconhecer as particularidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, propiciando interações entre crianças tanto com a mesma idade quanto idades diferentes. Nas instituições de Educação Infantil é necessário que haja uma boa movimentação por parte das criança nos espaços internos e extensos tanto na sala quanto um outros locais da instituição, pois é fundamental na acessibilidade de espaços, tanto quanto o acesso a brinquedo e orientações para crianças com deficiência.

PROPOSTA PEDAGÓGICA E CRIANÇAS INDÍGENAS: é garantido a autonomia dos povos indígenas para escolher os procedimentos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, e as propostas pedagógicas para os povos que escolheram a educação infantil deve colocar em primeiro lugar, promover uma boa relação com o cotidiano dos pequenos, conhecimentos, crenças, valores procurando sempre lembrar de seus ancestrais e reafirmando sua identidade étnica, porque essa educação ofertada é apenas uma continuidade da tradicional já acontecida na família, em síntese e importante adapta-se há todo aquele ambiente.

PROPOSTA PEDAGÓGICAS E AS INFÂNCIAS DO CAMPO:  para as crianças filhas de agricultores, familiares e entre outras as propostas pedagógica devem reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras de territórios rurais, valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: as práticas pedagógicas que fazem parte da proposta curricular da educação infantil necessitam ter como eixos as interações e a brincadeira pois sabe-se  que esses dois aspectos são imprescindíveis para o desenvolvimento da criança e é um dever das creches e pré-escolas elaborar uma proposta pedagógica totalmente aliado com as experiências das mesmas estabelecendo uma forma de integração para cada criança em particular.

As escolas de educação infantil devem criar procedimentos para acompanhar o trabalho pedagógico e para avaliar o desenvolvimento das crianças, tais como: observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano, documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças, e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil.

Deve-se haver na transição da educação infantil para o ensino fundamental, uma continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças.

















Referências

Disponível em: https://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12579:educacao-infantil

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Você sabia?



  -Você sabia que a construção da linguagem ocorre em um processo de aproximações sucessivas com a fala do outro?

- Você sabia que estimular a criança desde de cedo a ler, contribuirá para seu desenvolvimento crítico?




- Você sabia que incentivar a criança a cuidar do nosso planeta, ajudará ela no futuro, a ser uma pessoa melhor, a fazer mudança?

-Você sabia que é por meio do contato diverso em seu ambiente social que as crianças descobrem o aspecto funcional da comunicação escrita?

-Você sabia que a criança ver a brincadeira como uma forma de integra-se no mundo dos adultos?



quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Como foi a sua infância? O que é ser Criança?





Mas afinal, o que é a Infância?

"De acordo com os estudos da Psicologia do Desenvolvimento, a infância é um período de mudanças bio-psico-sociais que vai desde o nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze anos de idade"

A infância nos molda para a vida adulta, sendo um período de profundas transformações que será fortemente influenciada pelas experiências que a criança vive ao longo desta fase. 




Nosso encontro foi  significativo e valoroso, pois trouxe à tona esta grande passagem da nossa vida que é a infância´, e o ser criança, desta forma fazemos a seguinte pergunta. 


Como foi a sua Infância? e para você o que é ser Criança?

Fotos do primeiro encontro






Referências

Disponível em: http://naescola.eduqa.me/atividades/identidade-e-autonomia/mas-afinal-o-que-e-infancia/

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Definição de Criança, Educação Infantil, Cuida,Educar e Brincar

                                 



Criança

Ela é um sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia,deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona, e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
                       
Educação Infantil

É a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgãos competentes do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública gratuita e de qualidade, sem requisito de relação.





A Importância do Cuidar, Educar e Brincar na Educação Infantil

O Cuidar não  significa  apenas o ato de acolher e atender as necessidades físicas da criança, é importante o comprometimento e a proximidade por parte do educador, percebendo a criança como um ser capaz e que é possível desenvolver suas potencialidades,  devendo sempre ser ouvido e respeitado, assim desenvolvendo-o de uma forma autônoma ,  o cuidar envolve e deve está alinhado as habilidades em observar as especificidades, individualidade, ideias e emoções da criança e ajudá-la em todos os seus aspectos.

O Educar  não deve ser considerado apenas como   “a transmissão de  saberes”, mas ele envolve e busca propiciar vivencias e relações significativas de aprendizagens que ajudem  a criança a ser autor do seu próprio desenvolvimento, buscando sempre construir seus próprios conhecimentos, está prática  possibilitará que a criança desenvolva capacidades, para ser autônoma e independente.

O Brincar é essencial ao individuo, pois através do lúdico a criança poderá desenvolver-se socialmente e culturalmente, sendo  uma atividade necessária no cotidiano da educação infantil, ajudando e possibilitando que a ela vivencie experiências.

Estes três eixos  cuidar, educar e brincar é fundamental na Educação infantil, pois contribui para o  desenvolvimento  da criança, pois as vivencias e as experiencias feitas neste ambiente torna ela independente ao ser percebido seu desenvolvimento cognitivo e motor.  




Referências


sábado, 19 de outubro de 2019

Natureza e Sociedade


A Criança, a Natureza e a Sociedade

“Nos primeiros anos de vida, o contato com o mundo permite a criança construir conhecimentos práticos sobre seu entorno, relacionados a sua capacidade de perceber a existência de objetos, seres, formas, cores, sons, odores, de movimentar-se nos espaços e de manipular os objetos. Experimentar expressar e comunicar seus desejos e emoções, atribuindo as primeiras significações para os elementos do mundo e realizando ações cada vez mais coordenadas e intencionais, em constante interação com outras pessoas com quem compartilha novos conhecimentos”. (RCNEI, Natureza e Sociedade).

A criança desde quando nasce começa a interagir com o ambiente e os seres que ali vivem, ocorrendo um desenvolvimento significativo, pois se compreende que através do contato e das relações com diversos elementos se percebe o crescimento e o desenvolvimento, que impactará no indivíduo que está a todo momento progredindo.


“O brincar de faz-de-conta, possibilita que as crianças reflitam sobre o mundo. Ao brincar, as crianças podem reconstruir elementos do mundo que as cerca com novos significados, tecer novas relações, desvincular-se dos significados imediatamente perceptíveis e materiais para atribuir-lhes novas significações, imprimir-lhes suas ideias e os conhecimentos que tem sobre se mesma, sobre as outras pessoas, sobre o mundo adulto, sobre lugares distantes e/ou conhecidos”. (RCNEI, Natureza e Sociedade).

O brincar transforma a criança, visto que ele carrega significados que atuam no subjetivo, formando a personalidade e construindo um ser humano capaz de ter relações sociais na sociedade e agir sobre ela. Ao longo do desenvolvimento infantil, ocorrerá momentos em que as crianças reformarão novos olhares sobre percepções que rodeiam seu espaço, formando assim uma identidade compreensiva e de respeito a cultura do outro. 









Referências

Disponível em : portal.mec.gov.br › seb › arquivos › pdf › volume3

Disponível em : https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/rcnei-educacao-infantil/16040

Disponível em : http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/publicacoes?id=12579:educacao-infantil


Disponível em : estudantesdepedagogia10.blogspot.com › 2017/03 › rcneis-volumes-1-3-4...